À medida que as mulheres se aproximam da menopausa, seus níveis do hormônio estrogênio variam e diminuem. A TRH eleva os níveis de estrogênio e, assim, ajuda a aliviar esses sintomas. Esse hormônio tem muitas funções: faz parte da regulação dos ciclos menstruais, contribui para a resistência óssea e influencia na nossa temperatura, entre outros. Por isso, quando os níveis de estrogênio ficam alterados, as mulheres podem ter vários sintomas.

Antes de iniciar está intervenção eletiva, o Prof.Dr. Leonardo Pimenta junto com Prof.Dr. Sang Choon Cha, trabalham de forma integrativa a não apenas utilizar a TRH, e sim favorecer o máximo possível a reposição hormonal através da mudança de comportamento aliada a fisiologia metabólica individual, criando o famoso TERRENO BIOLÓGICO POSITIVO, para maior efetividade da TRH.

1. QUAL A DIFERENÇA NA TRH UTILIZADA EM CLINICA ATUALMENTE DO QUE NA DÉCADA DE 20 ?

Mesmo nos dias atuais, muito médicos ainda insistem em tratar a mulher na menopausa com hormônios obtidos da urina da égua prenha: o famoso premarin (estrogênio equino conjugado), é verdade que se trata de um hormônio natural porem de uma outra espécie (não de humanos), da qual têm vários efeitos colaterais conjugados, daí o mito de que a TRH não pode ser efetiva para mulheres.

Hoje o hormônio mais indicado é estradiol bioidêntico ou isomolecular, que embora seja sintetizado em    laboratório tem a mesma estrutura molecular do estradiol que o ovário da mulher produzia, é como se o seu ovário voltasse a produzir o hormônio, restaurando sua função, trazendo uma enorme qualidade de vida na mulher desde o climatério até a menopausa e pós menopausa.

2. Sobre a TRH e Câncer, qual a verdade sobre o tema?

Hormônio aumenta o risco de câncer do endométrio? o estradiol pode sim aumentar o câncer de endométrio, porem isso pode ser evitado usando  progesterona natural ou implantando diu medicado de progesterona no útero. A progesterona protege o endométrio do efeito proliferativo do estradiol.

Logicamente, o Hormônio é para quem merece, não para quem quer, como diz o Prof. Dr. Leonardo Pimenta, sobre a ótica da clínica geral é necessário avaliar cada paciente sobre seu histórico, condições bioquímicas de exames e sinais e sintomas. Neste caso sempre avaliar o terreno biológico do paciente positivo, ou seja, um paciente com inflamação de baixo grau, intestino com disbiose, com obesidade e outras doenças metabólicas, deve ter o rigor de dose e resposta individual em um trabalho multi disciplinar.

Hormônio aumenta o risco de câncer de mama? esse tema divide os especialistas. Os estudos mais recentes indicam que o uso isolado de estradiol reduz a incidência do câncer de mama, assim como o uso de testosterona também reduz a incidência do câncer de mama. Para ser assertivo e individualizado a TRH, recomenda-se avaliação da mama antes de indicar os hormônios, além do Mapeamento Genético e histórico familiar para melhor dose resposta, mas temos que ter a consciência, que quanto menor dosagem com mudança de estilo de vida (Sono, Estresse, Intestino e reeducação alimentar, Resistência Insulínica, Exercícios Físicos principalmente a musculação), será o melhor benefício para está nova fase da mulher, menos é sempre mais, desde que mude seus hábitos de vida.

3. Hormônios e prevenção cardiovascular periomenopausa

Hormônio previne de doença cardiovascular? as mulheres raramente infartam antes da menopausa, e esta proteção é dada pelo hormônios estradiol. Nos dias atuais, a principal causa de morte é a doença cardiovascular (infarto), responsável por 1/3 de todas as mortes. Neste cenário, a TRH em mulheres menopausadas reduz o risco cardiovascular em até 50%. Logicamente tendo um terreno biológico ótimo como citado acima, faz uma contribuição enorme ao não aparecimento da doença, mesmo que sua genética seja favorável as doenças cardiovasculares, o que realmente impacta é o estilo de vida, o que chamamos da Epigenética, acima da genética.

4. Hormônios e forma de aplicação : Chip/ Injetáveis ou drages

Deve se evitar a via oral e intramuscular. As melhores vias são através de adesivos, gel e os famosos implantes (também denominados de chip). Voltamos a ressaltar que dentro de uma medicina integrativa multi disciplinar, quanto melhor o terreno biológico, menos dose resposta efetiva.

        5. HORMÔNIOS PODEM ENGORDAR?

Denominamos aromatização dos hormônios, quando alocado em quantidades não condizentes ao terreno biológico do paciente. Um indivíduo obeso, em suas células de gordura, têm uma enzima chamada aromataze, que pode transformar testosterona em estradiol, o que para mulher menopausada pode causar função estrogênica aumentada, impossibilitando a famosa perda de peso em gordura, por isso tanto salientamos da importância de dose e resposta e terreno biológico favorável. Esse cuidado deve ser tomado quando se utiliza testosterona em homens, que pode ser aromatizado em estradiol (homem não têm prevalência desse hormônio), causando aumento das mamas e ganho de peso em gordura e diminuição da libido. O hormônio testosterona para mulher têm uma função primordial a melhora da libido, aumento da massa muscular isenta de gorduras, sendo junto ao estrogênio um ótimo aliado a não ter sarcopenia e osteoporose.

        6. SOBRE AS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS, COMO ALZHEIMER, PODERIA TER FUNÇÃO PREVENTIVA?

Hormônio estradiol reduz risco de Alzheimer, especialmente quando ministrado antes dos 55 anos. Existe uma janela ótima de utilização de hormônios. Os efeitos são potencializados quando a reposição é iniciada perto da época da menopausa, ou seja, quando a mulher estiver entrando no climatério. Os estudos mostram que 90% dos casos da doença, fator causal está atrelado a microbiota e intestino, devendo unir a modulação intestinal individualizada junto ao TRH.

Com um trabalho único e pioneiro, esses Doutores uniram a medicina integrativa a mudança metabólica de comportamento, e hoje estão na vanguarda de um trabalho multi disciplinar efetivo nesta nova etapa da fase da mulher.  

@drleopimenta  @doutor.sangue

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